Outrora e o amor


"Muitas frases ditas sem valor, sem sabor;
Cada frase dita te desvaloriza;
Sendo o silencio seu amigo oculto;
Que esta escondido no fundo da sua alma.

Sua bunda ganha amigos;
Seu corpo ganha fama;
Com seu trabalho não ganha nada;
O desvalor acompanha sua mente, que esta limitada a uma vida miserável.

Aprenda a se valorizar;
Aprenda a ser mais real do  que artificial;
Aprenda a olhar em volta;
E seja mais feliz com que tens;
Ja que a felicidade esta nos pequenos atos, em palavras doces e sentimentos reais."

Queridos leitores, bom dia, boa tarde, boa noite, como vocês estão?
Espero que bem.
Não sei como classificar, esta alegoria que escrevi há alguns anos. Como trato o blogger como sendo um diário pessoal e um pouco reflexivo sobre minhas alucinações e reflexões pessoais, contarei vos um pouco sobre o que passava-se em minha cabeça na época destas palavras amargas.
Essas palavras foram escritas para uma mulher que me apaixonei, mas como não vivemos em um mundo de conto de fadas, sofri a rejeição do sentimento mais puro que é o amor.
A conheci há muitos anos na minha adolescência, era uma mulher bela, porém esnobe, nunca conversamos em minha fase de descobertas, talvez porque me comportava como um babaca alienado que só pensava em álcool ou até porque sempre fui inseguro em conversar com o sexo oposto, diante disto me afogava no álcool e só fazia merda, sendo o palhaço do recinto e desde então nunca fomos próximos até que forças ocultas nos aproximaram, quando me refiro a forças ocultas é porque não me lembro de quando começamos conversar, só me lembro que a cada dia que passava nos víamos mais, sua presença acalentava meu ser. O tesão acompanhou tal sentimento, já que a mesma era a mulher dos meus sonhos, um corpo lindo e um sorriso encantador que faria até o clérigo mais fervoroso a respirar fundo em sua presença. 
Com o passar dos meses a nossa amizade aumentou ela sempre me procurava para desabafar e conversar, virei seu alicerce emocional, sempre arranjava tempo para estar com ela e ela nunca arranjava tempo para estar comigo, mudei meu ser para tentar agradá-la, afinal homem apaixonado é um homem idiota.
Meus sentimentos já não estavam mais escondidos, e a mesma sabia, pois havia contado-lhe e assim continuamos a nossa vida onde só eu estava em uma relação, e assim o sentimento foi aumentando até que chegou ao ponto que perguntei o que estávamos fazendo para ela, e de forma fria a mesma me responde, não estamos fazendo nada, você criou algo em sua mente fértil, somos só bons amigos e eu gosto de você como um irmão. Tais palavras se transformaram em um punhal e me trucidaram deste a cabeça até o coração. 
Depois disto sua presença já não trazia luz como antes, depois disso eu não sabia mais quem eu era, pois o antigo “eu” havia morrido para dar lugar a um novo ser, um indivíduo que eu não conhecia e que eu queria que morresse. 
Diante de todo este sentimento de tristeza e um pouco de raiva escrevi este poema, como disse não sei como categorizá-lo, mas enfim consegui escrever algo e estou postando para vocês também me conhecerem um pouco melhor.
Desculpa o atraso da postagem!

Ps. Tenho certeza que esta rejeição foi por causa da minha deficiência física, enfim, em uma outra postagem tentarei explicar melhor tal afirmação.


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