Queridos leitores, bom dia, boa tarde, boa noite, como vocês estão? Espero que bem.
Está cada vez mais difícil escrever algo que faça sentido, pois minha mente está esparsa com tudo que vem acontecendo, estamos vivendo um momento de incertezas.
Vou ser bem sincero a quarentena para mim não afetou tanto meu estilo de vida, já que minha rotina se baseia em ficar na frente do computador, onde vivo em um mundo virtual e fujo da realidade, logo está do mesmo jeito minha vida.
Única coisa que fazia diferente antes dessa tormenta era a fisioterapia e os encontros de xadrez na qual eu sinto falta, contando uma curiosidade sobre meus gostos pessoais, poucos sabem que sou um amante da arte do jogo de xadrez, esse esporte da mente que me fascina, sempre tento aprender mais e mais, mas o jogo sempre me mostra a sua infinidade de aprendizado.
A solidão muitas vezes minha amiga constante, nesta quarentena não está tão presente, já que a maioria dos meus amigos virtuais estão em casa e assim passamos horas e horas conversando, jogando, fazendo várias atividades no decorrer do dia. Fico imaginando que somos um grupo de amigos como no seriado Friends só que em vez de nos reunirmos em um café ou na casa da Mônica Geller, nossos encontros são no discord no grupo HK no Mohji.
Hoje eu não quero criticar o estado, não quero me aprofundar na angústia da minha deficiência e nem ficar divagando palavras ásperas como a sociedade nos vê. Hoje minhas palavras serão relatos breves sobre minha personalidade e talvez assim vocês passem a me conhecer melhor.
Jogo um MMORPG há mais de um ano, sou viciado neste jogo, mesmo depois de tanto tempo, agora mesmo enquanto escrevo essa postagem meu “hominho” está farmando, minha classe no jogo é um genético na qual procuro aperfeiçoar minhas habilidades em controlar seres inanimados, como uma planta do inferno, ou até um homúnculo unicórnio. Ja iria me esquecendo o nome do jogo, pois bem o nome do mesmo é Ragnarok: Eternal Love.
Minha infância se passou nos anos 90, posso afirmar que vivenciei uma das melhores épocas para nossa geração, os anos 90 foram mágicos em todos os aspectos, desde as músicas que tocavam na rádio, Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, Sepultura, Raimundos, Planet Hemp, entre outras tantas bandas nacionais boas, na televisão tínhamos uma briga acirrada entre Gugu e Faustão, o mais engraçado que se você parar para pensar que nos domingos a nudez corria solta às 5 horas da tarde, era bunda molhada na banheira do Gugu e famosos comendo sushi em cima de uma mulher nua no programa do Faustão.
Dos anos 90 não posso deixar de mencionar uma das melhores bandas que existiam, que lembro com carinho sempre, Mamonas Assassinas que infelizmente já não estão entre nós.
Lembro-me que o programa que conseguia levar a mesma aos domingos era campeã de audiência, com seu jeito irreverente e músicas nada convencionais ela agradava ao público desde as crianças inocentes até os velhos ranzinzas, suas músicas abordavam desde uma suruba onde o Manuel foi convidado mas não pude ir e sua mulher foi no lugar, no final todo mundo passa a mão na bunda dele e ele não comeu ninguém.
“Fui convidado pra uma tal de suruba
Não pude ir, Maria foi no meu lugar
Depois de uma semana, ela voltou pra casa
Toda arregaçada, não podia nem sentar”
Eu na minha santa inocência de criança cantarolava essa música o dia inteiro e não imaginava que era essa baderna. Uma outra música que daria muita confusão hoje em dia é a mundo animal onde a banda relata o sexo dos animais, no começo da música já tem polêmica.
“Comer tatu é bom
Que pena que dá dor nas costas
Porque o bicho é baixinho
E é por isso que eu prefiro as cabritas”
Mas não era só putaria e baderna, tinha sua parte consciente, como citam que o ser humano é corno e cruel e matam as baleias.
“Totalmente beautiful as baleias no oceano
Nadando com graça, fugindo da caça
Dos homens humanos
O homem é corno e cruel
Mata a baleia que não chifra e é fiel”
Outra música que na época revolucionou uma geração apesar de seu tom de humor, foi Robocop Gay, onde muitos machões entraram na brincadeira, não vejo essa música com tom pejorativo e nem como uma tiração de sarro para o movimento. Essa música na época abriu muitas mentes com o seu refrão.
“Abra sua mente
Gay também é gente
Baiano fala: Oxente
E come vatapá
Você pode ser gótico
Ser punk ou skinhead
Tem gay que é Mohamed
Tentando camuflar
Alá, meu bom Alá
Faça bem a barba
Arranque seu bigode
Gaúcho também pode
Não tem que disfarçar”
Outra música deles que eu gosto muito e que poucas pessoas gostam é a débil mental, onde eles satirizam bandas de thrash metal da época, essa música nos traz a jornada do biscoito que quando acaba e o mesmo fica com a pipoca.
“Walkin' in the dark
Now there's just some cookies
Which is not for you, I know it's not
I just can't explain, it melts in my mouth
Dyin' to me now is popcorn”
Uma das coisas que me encanta essa música é sua guitarra junto com a bateria ambas fazem uma levada frenética que prende nossos ouvidos.
Outra característica dos anos 90 que marca muito meu lado emotivo são os seus brinquedos, ou melhor dizendo os brindes que acompanham as guloseimas da época. Um bom exemplo são os tazos da Elma Chips, a coleção do Looney Tunes, Animaniacs, Máscara, Pokémon, Digimon entre outros.
Tenho alguns guardados aqui até hoje, na verdade tenho 70 tazos, e recentemente realizei um sonho nostálgico, comprei a coleção tazo Ping Pong animais em extinção em dias ociosos fico horas e horas no Mercado Livre namorando essas coleções, pesquisando preços, adicionando ou retirando itens do carrinho de compra, no final nunca compro, mas dessa vez foi diferente criei coragem e comprei, estou superfeliz com isso.
Acho que já me prolonguei demais nessa postagem, hoje escrevi um pouco sobre meus gostos espero que vocês tenham gostado, quem sabe em outro dia escrevo mais sobre as loucuras do ano dos anos 90 ou até as minhas loucuras que já fiz, então é isso um abraço aos homens e um beijo as mulheres.
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Dois cadeirantes portadores de AME, contam um pouquinho sobre suas vidas e fazem o leitor refletir sobre as questões e dificuldades do cotidiano. https://eficientesdeficientes.blogspot.com/
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